Erro da paralaxe
Artigo de B. C. Deiró

Provavelmente você ainda não foi apresentado(a) teoricamente a ele, mas na prática já deve ter sido uma de suas vítimas: acontece por exemplo quando, ao enquadrar a cena, centralizamos o assunto principal mas na foto ele sai fora do centro.

Isso porque nas câmeras compactas (não SLR, portanto), o visor óptico é separado da objetiva e posicionado acima dela, o que ocasiona uma ligeira diferença entre o ângulo que vemos através dele e o que será fotografado. O erro se agrava nas fotos a curta distância do objeto.

Close de flor visto na tela LCD de câmera Sony compacta marrom

Assim, nos closes e na macrofotografia capturada por meio de câmeras compactas, prefira usar o monitor de LCD: ele permite enquadramento mais preciso ao mostrar exatamente o que será fotografado. Caso contrário, corre-se o risco de cortar das fotos partes das bordas do assunto que você jura de pés juntos ter visto através do visor ocular, antes do clique.

Câmeras SLR ou DSLR liberam você desse tipo de preocupação: seu sistema de lente única (Single Lens Reflex) reflete para o visor óptico a mesma imagem que vai impressionar o sensor. Ou seja, o que se vê pelo visor é o que será capturado, livre do erro de paralaxe que poderia comprometer o trabalho do fotógrafo.

Só para esclarecer: o erro da paralaxe pressupõe a presença do visor óptico e está portanto descartado em câmeras mirrorless, equipadas com visor eletrônico, não óptico.