Visores
Ópticos e de Cristal LÍquido |
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B.
C. Deiró
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Enquanto a fotografia analógica reinava absoluta, o termo "visor" das câmeras era entendido da mesma forma
por todos, remetendo a um componente que pouco variava. Hoje ele define diversos meios de ver o mundo através das novas máquinas digitais, invadidas por visores de formas, materiais e
tecnologias que costumam confundir os consumidores. Saiba um pouco mais sobre eles. |
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. Visor Óptico |
É o visor padrão
das máquinas fotográficas tradicionais através
do qual olhamos, rosto junto à câmera, para enquadrar
a cena. Nas digitais eles disputam com os monitores
de LCD a atenção dos fotógrafos, que deverão
dar preferência aos visores quando, por exemplo, for necessário
poupar as baterias: os monitores de LCD são grandes devoradores
de energia. |
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Observe os visores ópticos
das compactas Canon A560 e Sony DSC-W125 |
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Também quando
a luz ambiente dificulta a visualização pelo monitor,
como sob sol forte, os visores tornam-se recurso da maior importância.
Os fotógrafos ainda poderão trocar os encantos da
telinha de cristal líquido pelo pequeno visor ocular ao sentir
as mãos trêmulas: a composição da cena
pelo visor permite apoiar a câmera contra o rosto, o que proporciona
maior estabilidade. |
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Seu ponto fraco é, em máquinas compactas
(ou seja, não SLR), sofrer do erro
da paralaxe que, na prática, resulta num desvio relacionado
ao enquadramento. O problema se agrava conforme a máquina se
aproxima dos assuntos: na macrofotografia
as bordas dos objetos vistas através do visor podem ficar fora
da foto. Assim, o ideal é que as câmeras digitais, especialmente as compactas, sejam equipadas
pelos dois componentes, visor óptico e de LCD, para que o fotógrafo
possa alternar o uso de um e outro, conforme suas necessidades. |
Veja também:
Visor Eletrônico
(EVF) |
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. Visores de LCD |
Uma das novidades mais festejadas da fotografia
digital é suas câmeras serem equipadas pelo visor de
LCD (Liquid Crystal Display), monitor de cristal líquido.
Ele permite rever as fotos gravadas que, quando necessário,
poderão ser refeitas antes do fotógrafo abandonar
a "cena do clique". Livre do erro
da paralaxe, ainda oferece enquadramento mais preciso do que
o obtido através do visor ocular. |
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Acompanhe
por meio destas Sony Cyber-shot a evolução de tamanho dos
monitores |
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Mas esta simpática telinha também
tem seus pontos fracos, como visibilidade alterada sob sol forte
ou em situações de pouca luz, dependendo da câmera.
O que independe da marca ou modelo da digital é o alto consumo
de energia desses monitores. Além disso, lembre-se que ao
enquadrar a cena pelo LCD, a posição de braço
estendido aumenta o risco de fotos tremidas:
ao contrário, quando utilizamos o visor óptico
a câmera é apoiada contra o rosto, o que dá
maior estabilidade. |
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Conclusão: o ideal é que, conforme já dissemos, além
do monitor de LCD a câmera digital possua também visor óptico para que o fotógrafo
aproveite as vantagens de cada um desses recursos e, oportunamente,
alterne o uso entre um e outro. |
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. Modo Live View |
A expressão "live view" refere-se à visualização pelo monitor de cristal líquido do que se passa em tempo real na frente da objetiva. Enquanto
as câmeras digitais compactas têm a capacidade de exibir pelo LCD tanto as fotos gravadas quanto a cena a ser fotografada, até pouco tempo atrás as máquinas
DSLR só exibiam as fotos gravadas: para compor as cenas era preciso utilizar o visor ocular. As reflex ganharam essa capacidade
por meio da função
denominada “Live View”.
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A Canon EOS Rebel T2i possui função Live View para todos os modos de gravação |
Veja também: Monitores
LCD Especiais |
Proteção
para a lente... mas não para os visores |
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